sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quem sabe uma despedida?

Olá, Como estão?
  Bom... hoje terminou o prazo para fazermos as postagens aqui no blog, agora é esperar e ver se fizemos ou não um bom trabalho aqui, cabe ao nosso exelentíssimo professor Jorge Luíz da discuplina de Hitória , nos avaliar...
  Vamos pensar se continuaremos ou não escrevendo aqui, mas foi um prazer de qualquer forma.
  Então é isso, depois volto pra falar a avaliação que recebemos.

 Beijos a todos que acompanharam o blog! :)

Donald Duck - Der Fuehrer's Face 1943 [Legendado]

Das várias canções norte-americanas uma muito conhecida é "Der Fueher's Face", uma paródia sobre os nazistas que, posteriormente, se converteu numa curta-metragem de desenhos animados realizada pela Walt Disney.




Iron Maiden - Aces High


Música da banda Iron Maiden, falando sobre a Segunda Guerra mundial! (LEGENDADA)



A Música como Propaganda na Segunda Guerra Mundial.

No início do século XX, a música era já uma importante característica no dia-a-dia das pessoas. A maioria dos lares tinha um instrumento musical e pelo menos um elemento da família sabia-o tocar proporcionando momentos de entretenimento e socialização. A música estava, por isso, generalizada sendo indiscutivelmente um interessante veículo de mensagens e inspirações.


  Desde então, e aproveitando a sua capacidade melódica, dinâmica e comunicadora, os governos (e não só) usam-na para induzir fervor, doutrina e patriotismo ganhando, com isso, o apoio da população. 


 Como a melodia, o ritmo e o clima emocional de uma canção convida o ouvinte a  cantá-la, a envolver-se e a memorizá-la, promovendo a sua experiência junto de outros e alargando o campo de acção da música, esta é, efectivamente, um extraordinário meio de propaganda. Aí, os alemães, no regime nazi, foram os pioneiros usando-a para atrair ouvintes para as suas emissões, intercalando música com boletins propagandísticos. Um experiente radialista alemão diria que, antes de mais, era preciso captar a atenção das pessoas e relaxá-las (Propaganda and Persuasion de Garth Jowett). Goebbels, o Ministro do Povo e da Propaganda Nazi decidiu, em 1942, que as transmissões deveriam ser compostas por 70% de música "light" de forma a garantir uma maior audiência para os respectivos boletins. Ele acreditava que misturar propaganda com entretenimento era a melhor forma de o conseguir. E de facto, nenhum outro país, na altura, conseguiu obter uma massa ouvinte tão numerosa, principalmente nas classes menos letradas (The Third Reich: politics and propaganda de David Welch). 


 Mas as suas aplicações como propaganda são várias. Por exemplo, no século IX os imperadores chineses empregavam mais de 900 músicos em determinadas cerimónias para patentear o esplendor da sua corte. Ou, no caso das canções patrióticas, para reforçar e realçar o significado das palavras e os valores pátrios.


  Sendo então uma das formas da criação humana de comunicar directamente com a alma, sentidos e intelecto, a música demonstra, como nenhuma outra arte, uma enorme capacidade associativa apta a chegar a um variadíssimo leque de pessoas proporcionando experiências de complexa profundidade. Assim, o equilíbrio entre mensagem e emoção é o verdadeiro propósito de uma propaganda eficiente. Para tal, o locutor utiliza o ritmo, a harmonia e a melodia impelindo noutros uma vasta panóplia de emoções como alegria, tristeza, tensão ou tranquilidade conseguindo, com isso, homogeneizar comportamentos e motivações. Com a repetição e a polifonia amplifica o sentido da mensagem e a sua memorização contribuindo, comprovadamente, para a sua massificação, objectivo chave para qualquer forma de persuasão ou manipulação. (Music and Manipulation de Steven Brown).


  Inevitavelmente, na Segunda Guerra Mundial, a música não deixou de ter um papel primordial na mobilização, doutrinação e angariação de fundos por parte de cada regime ou governo tornando-se, em muitos casos, popular por todo o planeta. Como exemplo, o caso carismático de Lili Marleen, a mais popular música de guerra em ambos os lados do conflito. Segundo a sua página oficial, foi originária de um poema de amor do soldado alemão Hans Leip escrito pouco antes de este ser deslocado para a frente russa em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial. 


 Em 1938, Norbert Schultze transformou-o numa canção que acabou por ser recusada por Goebbels, que preferia antes uma marcha. No entanto, um ano depois, foi gravada por Lale Andersen sem muito sucesso até que, em 1941, o General Rommel, um profundo admirador da canção, pediu que a mesma fosse transmitida pela Rádio de Belgrado, controlada pelos alemães após a invasão da Jugoslávia, e responsável pela transmissão das notícias e da propaganda para o Africa Korps. E assim foi, antes do fecho de cada emissão, às 21:55 horas, Lili Marleen tocava na rádio. A partir daí a sua popularidade cresceu junto, não só das tropas alemãs como também das aliadas (ingleses, australianos e neo-zelandeses) estacionadas em África que captavam a emissão e a tornaram na sua favorita apesar da língua. Logo, os ingleses trataram de criar uma versão sua, primeiro na voz de Anne Shelton e depois na da famosa Vera Lynn, popularizando-a junto dos aliados. 


Lili Marleen, desde então, foi traduzida em mais de 40 línguas e fez parte do reportório de várias cantoras da época entre as quais Marlene Dietrich. 


 Porque foi a canção tão popular na altura?  


A sua página oficial dá-nos uma resposta de Lale Anderson "Pode o vento explicar porque é que se transforma numa tempestade?" 


 Entretanto,  na Alemanha Nazi em 1933, pouco depois de Hitler se tornar chanceler, foi publicada a "Badonviller Marsch", considerada a "música oficial de entrada", similar à "Hail to the Chief" dedicada ao Presidente norte-americano, e que integrou o conjunto de canções intitulado "German Homeland". 


 De seguida, devido à sua ideologia, os nazis excluíram os judeus da vida musical impedindo assim o desenvolvimento da chamada música de vanguarda na Alemanha. O jazz e toda a música experimental também foram banidos em favor dos coros masculinos e das óperas de Wagner e de outros compositores alemães onde - estes sim - serviam o propósito da mobilização de massas.


  Nos campos de concentração, inicialmente, qualquer actividade artística era punida com a morte. No entanto, isso não impediu que muitos dos condenados realizassem concertos secretos.


  Posteriormente, os nazis permitiriam a prolífica e rica actividade musical dos judeus condenados mas esta alteração de postura não significava algum tipo de caridade servindo apenas o propósito de evitar qualquer forma de rebelião e de tranquilizar a chegada dos novos condenados. Mais tarde, foi usada para demonstrar à opinião pública que os horrores propagandeados pelos seus inimigos não tinham fundamento, legitimando assim as suas actividades. O campo de concentração de Terezin, considerado o "campo modelo" pelo regime, foi exemplo disso. Por ele passaram muitos compositores, músicos e cantores de topo que, contra todas as adversidades, demonstraram um extraordinário espírito de humanidade produzindo obras de grande beleza. Ironicamente, os músicos e cantores condenados tinham um tratamento diferenciado em relação aos restantes, o que lhes permitia dedicar mais tempo à música que anteriormente em liberdade. 


 A melomania, entre uma boa porção de oficiais das SS, era uma característica sobejamente reconhecida onde, o mais notório, era Josef  Mengele, o Anjo da Morte. Outros, como Adolf Eichmann, exigiam música durante as suas inspecções ou concertos regulares para os elementos das SS e seus familiares orquestrados pelos próprios judeus condenados que, à mínima imprecisão, eram mortos. 


 Quanto aos norte-americanos, perceberam, desde muito cedo, a força da música e usaram-na para mobilizar a sua população, principalmente, no esforço de guerra contra o Japão. As letras reforçavam certas presunções culturais que estes tinham sobre os seus inimigos desumanizando-os e proclamando-os como povo pagão e diabólico, não perdoando o seu terrível "pecado", o ataque a Pearl Harbor,  como na canção patriótica "Praise the Lord and Pass the Ammunition" (The Songs That Fought the War de Jonh Bush Jones).


  Ao contrário do que fizeram os alemães, onde as músicas focavam, primordialmente, um segmento da população tal como, os nazis, os seus líderes ou mesmo Hitler, os norte-americanos em relação aos japoneses sentiram um imperativo moral para castigar todo um povo, toda uma nação, como se pode constar em várias ilustrações da época onde um grupo de pequenos japoneses é espancado por uma mão gigante ou mesmo pelo joelho do "Uncle Sam".

  Das várias canções norte-americanas uma muito conhecida é "Der Fueher's Face", uma paródia sobre os nazis que, posteriormente, se converteu numa curta-metragem de desenhos animados realizada pela Walt Disney. Outra, a Run Rabbit Run foi popularizada pelo duo de cantores/comediantes Flanagan and Allen que alteraram a letra para Run Adolf, Run.

  Do lado britânico, temos uma das canções mais famosas da Segunda Guerra Mundial, "We'll Meet Again", de Vera Lynn, pelo seu carácter optimista e esperançoso. Aliás, Vera Lynn, no livro "Great Singers of the 20th Century" de David Spiller, é referenciada como, de longe, a voz britânica mais popular da época. Com o início da guerra, devido à sua forma de cantar e ao facto de apelar ao sentimento nas suas canções, agradou bastante aos britânicos, em particular aos militares. O seu impacto no panorama musical foi quase imediato.

  Nota-se, portanto, que nas canções britânicas – e, também, nas norte-americanas – a temática reflectia o desejo para o término rápido do conflito e o pronto regresso dos seus à pátria o que dava uma energia e uma vontade suplementar a todos os participantes.

  Política mais radical teve o Japão imperial. A partir de meados de 1930, Satõ Haruo, um poeta e novelista japonês, compôs vários poemas e intitulou-os "Canções em nome do Japão" e "Serviços", refere Emiko Ohnuki-Tierney no seu ensaio "The Militarization of the Masses". Neles, os sacrifícios pela pátria e pelo imperador eram glorificados tomando muitas vezes a queda de flores de cerejeira como metáfora.

  No mesmo seguimento, em 1937, Nobutoki Kiyoshi compôs uma melodia para acompanhar a letra de um poema do Japão antigo (séc. VIII), "Umi Yukaba" (No mar) e que, apesar de ser bem conhecido, só assim viria a ser usado pelo governo japonês como um poderoso instrumento para doutrinar o seu povo segundo os seus ideais. Esta canção acabaria por imortalizar-se ao ser transmitida no primeiro dia da entrada do Japão no conflito aquando da oração silenciosa às "nove divindades" (pilotos japoneses de cinco mini-submarinos mortos no ataque aos vasos de guerra norte-americanos em Pearl Harbour).

 Na Rússia foi Katyusha a mais popular composta em 1938 e falava sobre as saudades que tinha uma rapariga do seu amado que estava em serviço militar.

  Katyusha foi mesmo usada para instigar os soldados russos contra os invasores alemães e deu o seu nome aos lança-foguetes fabricados pelo Exército Vermelho na Segunda Guerra Mundial.

Uma versão italiana, "Fischia il Vento", juntamente com a "Bella Ciao", tornou-se num dos hinos da resistência em Itália contra os alemães na parte final da guerra.

 "Chant des Partisans", de Anna Marly é, do lado da resistência francesa, a canção mais popular da altura e proclama a vida ou a morte pela libertação e a insurreição de todos os franceses contra os invasores. Acabaria mesmo por se tornar no hino da própria resistência e, após a guerra, no hino não oficial da França. O efeito foi de tal ordem na consciência francesa que o General Charles de Gaulle chegou apelidar Anna Marly de "A Trovadora da Resistência".

  Observa-se então que a música, pela sua enorme capacidade de influenciar e comunicar, é um admirável instrumento fortalecedor de lideranças e de cativação, capaz de unir, motivar e/ou manipular massas com os mesmos ideais, vocações ou preferências, estando hoje claramente presente no nosso quotidiano.


Citando Victor Marie Hugo, "A música está em tudo. Do mundo sai um hino".


FONTE
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Filmes e documentários, sobre a Segunda Guerra Mundial, Hitler, Mussolini, Dia Dora...

A ascensão do Mal – Hitler: The Rise of the Evil – O filme começa por fazer o retrato da mente jovem e em desenvolvimento de um louco embrionário, acompanhando-o nos seus anos de formação e em como evolui no homem que explorou a nação, que apelou por um líder que pudessem seguir. Motivado pela raiva e distorcido pelo ego, Hitler luta num mundo que acredita dever-lhe algo, seduzindo a Alemanha numa dança macabra de rendição e controlo.


A queda – Der Untergang – No meio de uma noite de novembro de 1942, um grupo de jovens mulheres é escoltado por oficiais das SS, através do bosque, até a Toca do Lobo, o QG de Hitler na Prússia Oriental. São candidatas ao cargo de secretária pessoal do Führer. Entre elas, está Traudl Junge, uma jovem de Munique, de 22 anos. Ela é escolhida para o trabalho, e a idéia de servir ao Führer pessoalmente a deixa radiante.
Em abril de 1945 os russos tomam Berlim deixando o exército alemão em pânico. No bunker instalado no subterrâneo da capital – uma caixa de cimento a prova de qualquer bomba – Hitler e seus principais assessores planejam ações militares para eliminar o inimigo, mesmo sabendo que a derrota está próxima. O Führer está assustado, Eva Braun, sua namorada e depois esposa mantém a moral em alta dançando e cantando com os oficiais. Goebbels e sua mulher trazem os seis filhos para o bunker na esperança de um milagre. O 3º Reich está com as horas contadas. “A Queda! As Últimas Horas de Hitler” é baseado nos relatos de Traudl Junge, além de livros, entre eles o de Joachim Fest, a maior autoridade mundial em nazismo.


Uma Mulher contra Hitler – Sophie Scholl – Die letzten Tager – Em 1943, Hitler marcha pela Europa em sua devastadora ofensiva. Em Munique, um grupo de jovens universitários apela para a resistência como forma de conter a máquina de guerra nazista. Assim, nasce o Rosa Branca. A única mulher que participa do grupo é Sophie Scholl (Julia Jentsch). Enquanto distribuíam panfletos Sophie e seu irmão, Hans (Fabian Hinrichs), são presos. Os dias que se seguem são de intensos interrogatórios conduzidos pelos oficiais da Gestapo, nos quais ela tenta proteger a qualquer custo os membros da organização.


Soldados de Hitler Waffen SS – Voices From Hitler’s Army – As Waffen-SS tem sua fundação derivada da chamada Schutzstaffel (SS) no ínicio do Partido Nazista como forma de proteção à Adolf Hitler em um período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição fisica e mental excepcional e que cumprisse as normas da ideologia nazista cegamente. Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler , que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52.000 homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios o Ordnungspolizei (a polícia regular), e o Sicherheitspolizei (a polícia de segurança). O Sicherheitspolizei foi dividido mais adiante no Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e o Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas suborndinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich. Suas implicações eram a seguinte:
* Tropas regulares (Verfügungstruppe, SS-VT) servindo como tropas de elite lutando ao lado da Wehrmacht (e muitas vezes liderando as operações da Segunda Guerra Mundial) 
* Guarda pessoal de Hitler, Leibstandarte Adolf Hitler (LAH) 
* Controlo de Guetos


A História de Adolf Hitler – The Adolf Hitler History – Uma das figuras mais odiadas da história, o austríaco Adolph Hitler, não só matou mais de seis milhões de judeus, com também devastou toda a Europa. Nasceu em Branau, 20 de abril de 1889, no seio de uma família problemática, pois foi filho bastardo de um pai judeu, que não o reconheceu. Quando jovem sonhou em ser um renomado pintor, mas foi reprovado no exame para Academia de Belas Artes de Viena. Passou fome e morou em albergues, na I Guerra Mundial foi simplesmente cabo, porém foi condecorado duas vezes com a Cruz de Ferro. Em 1920, ingressou no Partido dos Trabalhadores da Alemanha, o qual logo transformou numa organização paramilitar. Em 08 de novembro de 1923, por incitar o governo da Bavária contra a República de Weimar, foi condenado a cinco anos de cadeia, onde escreveu seu famoso livro “Minha Luta”, que se tornou uma bíblia para os nazistas. Ao sair da prisão recuperou o tempo perdido, com sua retórica hipnotizante e um grande carisma para ganhar terreno político. Daí, para tentar conquistar o mundo foi um pulo. Expulsou os judeus, confiscou seus bens, e se tornou o homem mais temido do mundo. Este documentário mostra com detalhes o crescimento e a queda de Hitler até o último instante. Forte documento da história da primeira metade do século XX. Impressionante! 
Título Original: The Great Dictator Título 
Traduzido: O Grande Ditador


À Deriva no Atlântico – La Derive de L’Atlantic – Direção: Michael Daëro- Produção: Áustria/França, 200- Duração: 88 min- idioma: alemão, inglês e hebraico (legendas em inglês e legendas eletrônicas em português). O Holocausto é o tema do documentário À Deriva no Atlântico, no qual o diretor Michel Daëron explora de forma lúdica e pessoal o drama vivido por esse povo. É contada a história dos judeus que, a fim de fugir da Alemanha nazista, se empilhavam em navios clandestinos. Alguns iam rumo à Palestina, a ‘Terra Prometida’. Outros despejavam seus tripulantes em países europeus longe do perigo nazista. Filmado na Palestina e também nas Ilhas Maldivas – arquipélago localizado no sudoeste da Índia -, o documentário utiliza histórias humanas, pessoais, para conduzir a narrativa: um órfão de pai à procura do passado, um diário escrito nos porões de um dos navios clandestinos, permeados por depoimentos de sobreviventes e imagens de época. (Fonte: cineclick.br). Milhares de refugiados de origem judaica se espremem em abrigos de Viena e Bratislava, na esperança de embarcar nos poucos barcos disponíveis para salvá-los da fúria nazista. Entre eles, Ruth, garota de 17 anos, escreve em um diário sobre a jornada que vai empreender através da única via para escapar dos soldados de Hitler: o Atlântico. A travessia é dura: três meses em uma embarcação precária, junto a outros 2.000 fugitivos vitimados não apenas por doenças, fome e morte, mas também pela marinha inglesa que, em vez de ajudá-los, organiza sua deportação para as distantes Ilhas Maurício. Hannah, uma ex-refugiada, retorna tristemente à prisão onde já havia ficado detida por cinco anos de sua vida. Para seu jovem filho será duro compreender porque seu pai foi morto e hoje tem o nome gravado em um dos 124 túmulos de presos judeus, em um cemitério às margens do Oceano Índico. (Fonte: Uol.com.br)


A Cor da Guerra – Documentário – The History Channel – “Cobertura de Guerra”. O especial mostra as experiências de pessoas que tiveram que enfrentar os campos da Segunda Guerra Mundial para levar todos os acontecimentos ao mundo. Fotógrafos, correspondentes, repórteres e muitos outros profissionais que arriscaram suas vidas para retratar a terrível realidade deste capítulo da história. O canal mostra relatos e imagens de arquivo e os depoimentos daqueles que presenciaram de perto a sangrenta batalha.


Hiroshima – os 10 segundos fatais – Documentário japonês – Produzido pela NHK International, o filme dirigido por Hiroshi Sawada e Eiji Murata concentra-se nos 10 primeiros segundos após a detonação da bomba e aborda, entre outros aspectos, o momento da explosão, o ponto de impacto e a radiação.O documentário foi realizado a partir das pesquisas executadas por cientistas japoneses e norte-americanos cujos estudos abrangeram diversas áreas da física, química e biologia, relacionadas ao literal megaevento. Além desses aspectos, a película contém depoimentos de testemunhas e historiadores, fotos e simulações da devastação. O filme foi cedido pela Fundação Japão. No Japão, um dos filmes mais populares sobre a Segunda Guerra Mundial é “Guerra e Humanidade” (Nigen No Joken), rodado entre 1959 e 1961, sob a direção de Masaki Kobayashi. Na história, o camponês Kaji (Tetsuya Nakadai), assim como muitos japoneses, vive a utopia do Império do Sol, simbolizado pelo Manchukuo, um Estado fantoche criado pelos japoneses na península da Manchúria, tomada da China. A epopéia de Kaji atravessa a conquista, o domínio e a derrota. O filme reflete um conceito japonês dos anos 50: que as chamadas “experiências pessoais da guerra” funcionariam como um ímã da memória a fim de prevenir o ressurgimento de uma catástrofe de grandes proporções. “Guerra e Humanidade” é um dos filmes mais longos da história do cinema, com 9 horas de duração, e foi muitas vezes exibido integralmente durante a madrugada no Japão. (Fonte:JOÃO BONTURI especial para a Folha Online)


O Japão e a II Grande Guerra – (The Japanese Empire, 83, JAP): Os preparativos dos japoneses para o ataque a Pearl Harbor em 1941 e a reação dos EUA até o lançamento das bombas atômicas em agosto de 1945 e o julgamento dos criminosos de guerra do Japão.  O Julgamento de 


Nuremberg – Nuremberg Trials – 1947 – Documentário sobre o julgamento dos maiores criminosos de guerra nazistas. Realizado pela União Soviética, esse documentário é no mínimo curioso, cheio de imprecações contra os carrascos julgados, além de narrar a morte de Hitler ao estilo de filmes de terror, sugerindo que ele estrangulou Eva Braun com os olhos dilatados de maldade.


Minha Luta (1984) – Erwin Leiser. Um documentário imperdível, produzido com filmagens alemãs, descobertas nos arquivos secretos da guarda de elite nazista e escondidas pelo próprio Goebbel por serem muito fortes. “Minha Luta” criou um impacto internacional e foi aclamado como um dos mais incríveis documentos históricos. Criou turbilhões onde quer que tenha sido mostrado e arrancou entusiasmados aplausos e críticas. O filme vai fundo na ascensão e queda do terceiro Reich e do gênio do mal que o criou. Durante toda a obra, nos deparamos com a pergunta que vem atormentando as mentes e corações de todo o mundo: Como podem ter deixado isso acontecer?


O Mundo em Guerra – The World at War – a melhor série – documentário da Segunda Guerra Mundial – A idéia desta série nasceu no princípio de 1971 e, quando começou a ser posta em prática, os produtores da Thames Television, uma estação privada com sede em Londres, jamais poderiam imaginar que estavam a criar a mais reverenciada série documental sobre a II Guerra Mundial. Nos dois anos seguintes, uma equipe multidisciplinar visualizou 914 quilômetros de filmes em arquivos espalhados por 18 países e recolheu 314 quilômetros de novo material.Em Outubro de 1973 é apresentado finalmente o primeiro capítulo da série (No interior da Alemanha) e a prova do seu sucesso mediu-se de imediato pelo interesse que suscitou em todo o mundo, com estações de 100 países a encomendarem a obra para transmissão. Não é difícil explicar as razões que levaram “The World at War” a ganhar prémios internacionais (entre os quais um Emmy) e a tornar-se uma obra de referência na história do documentário.Porque, sendo uma obra dedicada ao mais mortífero conflito da história mundial, não se circunscreve aos relatos dos atores principais: são entrevistados personagens como Albert Speer ou a dona de casa que resistiu à fome e ao frio nos mil dias de cerco de Leningrado. Sem descurar a estratégia militar dos beligerantes nem as façanhas dos generais, a série preocupa-se em citar os relatos dos soldados da frente. Esta forma de encarar a guerra nas duas diferentes dimensões e experiências torna “O Mundo em Guerra” um documento imprescindível para se compreender as causas e as consequências de um conflito que provocou mais de 50 milhões de mortes entre Setembro de 1939 e Agosto de 1945. A versão que o periódico PÚBLICO vai distribui em Portugal contempla 11 DVD com um total de 26 horas de documentário, cabendo a narração ao consagrado Laurence Olivier. Cada episódio é iniciado com o “making of” respectivo, com explicações do produtor Jeremy Isaacs. Para além dos episódios, a coleção proporciona 12 horas de extras que incluem biografias dos principais líderes, mapas, uma galeria de fotos do Museu Imperial de Guerra de Londres e vários gráficos. Uma obra prima, indispensável para se compreender um dos acontecimentos mais marcantes da História da humanidade.


Eu fui secretária de Hitler – Toten Winkel Hitlers Sekretarin – documentário a partir de entrevistas com a ex-secretária de Hitler – Direção: Othmar Schmiderer & André Heller – Produção: Áustria, 2001 – Duração: 95 min – Idioma: alemão (legendas em português) – Traudl Junge foi a secretária particular de Hitler desde o outono de 1942 até a derrocada do regime nazista, em 1945. Ela o acompanhava em todos os lugares, seja em seu trem exclusivo, seja no bunker do Führer. Foi ali que Hitler ditou para ela seu testamento. Agora, Traudl Junge, 81 anos, fala pela primeira vez na história diante de uma câmera. Na primavera de 2001, o diretor André Heller finalmente conseguiu convencê-la da importância de registrar suas memórias para a posteridade. Ela mostra uma memória excepcional, mas também revela suas dúvidas e reflexões pessoais. No total, foram gravadas 10 horas de material, do qual foram editados 90 minutos para o documentário, sem o uso de imagens de arquivo. Junge se revela uma adversária ferrenha do nacional-socialismo, mas também uma mulher idosa perplexa com a incapacidade de uma jovem ingênua ao não identificar a gravidade da situação, com a qual colaborava. (Fonte Folhaonline)


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